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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Nintendo faz crítica à pirataria no Brasil


De acordo com as previsões na postagem de 26/11/08, sobre o 3º campeonato brasileiro de futebom digital, na última semana foi digulgada a notícia sobre o descontentamento da fabricante Nintendo a respeito do combate à pirataria em alguns países, principalmente no Brasil. A empresa dispara contra às ineficientes ações federais, os fracos esforços locais de coação e os altos impostos cobrados pelo país.
É claro que todos esses fatores colaboram para o distanciamento de toda indústria de games. Como consequência, inovações tecnológicas deixam de ser criadas, a oferta de mercado profissional permanece inexistente e a economia deixar de receber uma enorme contribuição que o mercado de games pode oferecer.
De fato, o que falta é uma consciência política que se preocupe e atue de maneira eficaz para o desenvolvimento da indústria de games no Brasil. Talvez, por serem pessoas conservadoras que visam outros mercados como fonte de sustento do país, dos Estados, dos partidos e dos seus "bolsos", tal consciência não exista. Assim, o mercado de games precisa de alguém com o espírito mais contemporâneo lá dentro para defender seus interesses e ajudar a economia brasileira.
Abaixo, segue a notícia veiculada na última semana.
Abraço,
Hernani Santos


"A Nintendo, a fabricante japonesa do videogame Wii, reclamou às autoridades norte-americanas da pirataria no Brasil e pediu "novos passos para combatê-la". Segundo a fabricante, nenhum produto da empresa foi apreendido pelos agentes de fronteira no Brasil no ano passado."As ações federais antipirataria não estão reduzindo a pirataria no Brasil, e os esforços locais de coação são fracos. Os esforços para processar [os atos de] pirataria são praticamente inexistentes", afirma nota da empresa enviada à USTR (o equivalente americano ao Ministério do Comércio Exterior).
A companhia japonesa reclama ainda que a pirataria pela internet está crescendo no país "sem infraestrutura legal para responder pela ameaça que ela representa aos proprietários dos direitos autorais" e que os altos impostos representam uma barreira para os fabricantes de videogames.
Além do Brasil, são alvo das reclamações da Nintendo China, Coreia do Sul, Espanha, México e Paraguai - países que considera que são "líderes em negar uma proteção adequada e efetiva para os produtos de videogame". Sobre o país vizinho, ela afirma que a corrupção continua a prejudicar os esforços para impedir o crescimento da pirataria. No caso da China, a Nintendo disse que o país continua a ser o centro de produção de itens piratas da empresa, que estão sendo vendidos no mundo todo, inclusive nos EUA, que é um dos seus principais mercados. "O número de sites na China vendendo produtos ilegais da Nintendo está crescendo e ajuda do governo é necessária para conter esse avanço." "É importante que os pais se deem conta de que, se os usuários de aparelhos fraudulentos forem crianças, elas estarão expostas a conteúdo inadequado baixado pela internet", afirmou Jodi Daugherty, diretora antipirataria da Nintendo."